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Guerra Comercial entre Estados Unidos e China para além do comércio



Os conflitos comerciais entre Estados Unidos e China inicia-se por meio de ameaças de sobretaxação de produtos chineses pelos EUA e com a atual chegada do Presidente Protecionista Donald Trump essas ameaças começam a ser colocadas em prática ao mesmo tempo que o país se fecha a economia mundial declarando guerra a globalização e a China que de acordo com Trump é uma das causas do desemprego americano e de apropriação intelectual tecnológica. Paralelamente a isso a China de Xi Jinping que já é a segunda maior economia mundial deseja o cargo de protagonista nas relações internacionais que com o afastamento da maior potência mundial e a insatisfação da opinião pública mundial ao governo Trump parece se encontrar no cenário perfeito para isso. Enquanto os EUA desestimula o apoio internacional com atitudes como a imposição de sobretaxas no aço e no alumínio para vários países a China em seu processo de abertura procura cada vez mais investir no meio internacional , na América Latina o país concedeu mais créditos que o Banco Internacional de desenvolvimento (BID) segundo o Ministério do Comércio ano passado a China investiu o equivalente a 390 milhões de reais em 6.236 empresas de 174 países e está cogitando erguer fábricas no México enquanto a Ford é pressionada a deixar de investir pelo governo Trump . Além das escancaradas razões comerciais há ocultas razões geopolíticas por traz da guerrilha uma vez que a China é facilitadora da manutenção do regime Norte Coreano e parceira do Irã e da Rússia que em 08 de junho desse ano confirmaram a aliança do eixo oriental na disputa contra os EUA que tenta a todo custo impedir sua ascensão global por meio das tarifas e essa aumenta cada vez mais seu poderio militar investindo o equivalente a 490 bilhões de reais em gastos militares (ficando atrás apenas dos EUA) modernizando seu exército e aumentando o temor estadunidense. A Guerra Comercial não afeta unicamente os dois países em conflito mas todos os seus parceiros e sendo os Estado Unidos e a China os maiores parceiros comerciais do Brasil ( a China principalmente em 2018, uma vez que é destino de 26,3% dos embarques brasileiros e representa 19,8% das compras no mercado externo) o país que é um grande exportador de produtos agrícolas e minério fica muito vulnerável as retrações advindas da guerrilha . Apesar do Brasil ter conseguido compensar o prejuízo nas siderúrgicas brasileiras consequência da sobretaxa estadunidesse no aço por meio do aumento da venda de soja de acordo com o Ministério Brasileiro da Agricultura o excesso de demanda externa por soja nacional pode pressionar os preços locais e prejudicar a competitividade do Brasil. A atual eleição do Presidente Jair Bolsonaro gera tensões para a China que ao presenciar a visita do presidente a embaixada de Taiwan no seu tour pela Ásia (Território que deseja a independência da China) entendeu como ofensa a soberania Chinesa e se mostrou preocupada e indignado com futuro governante que já se mostrou contrário aos avanços chineses no Brasil ao declarar a seguinte frase em uma entrevista a Rede Bandeirantes antes de sua eleição: “Nem a China nem qualquer outro país poderá comprar o Brasil” afirmando que essa não esta fazendo privatizações no Brasil mas sim está interessada em privatizar o Brasil ao seu controle, logo o presidente se posiciona restritivo a compra pelos chineses dos ativos de geração de energia de Eletrobrás e como resposta o governo Chinês alertou que se a opção do Brasil em 2019 é seguir a linha Donald Trump e romper acordos com Pequim quem sofrera é a economia Brasileira e apelidou o presidente de Trump Tropical. 


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