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Foto do escritorGessy Lima

A Luta pelo Protagonismo: Reviravoltas na ONUM (Análise ONUM - Segundo Dia)

Ah, meus queridos leitores, o segundo e último dia da ONUM começou com tudo! Logo na primeira sessão, no dia 20 de setembro de 2024, o clima já estava tenso. O Reino Unido foi o primeiro a subir ao palco, criticando a falta de posicionamento de algumas delegações e, claro, não perdeu a oportunidade de lançar uma indireta afiada ao Irã, que, sem pestanejar, respondeu que toda essa conversa sobre direitos das mulheres não passava de "mimimi". Um começo bem leve, não é?

Como já era esperado, os Estados Unidos não ficou de fora, deixando claro que não irá negociar com os países do Oriente Médio por causa do caráter teocrático de seus governos, enxergando-os como uma ameaça à democracia e até sugerindo que esses países têm vínculos com o terrorismo. E assim, uma aliança entre EUA e Reino Unido foi formada, os dois se retirando do acordo proposto e, como era de se esperar, dominando toda a narrativa.

O Irã, no entanto, não se calou. Defendeu que o Oriente Médio tem o direito à soberania, questionando a moral dos países ocidentais. O Reino Unido não demorou a responder com aquele velho argumento: "somos as potências que desenvolvem o mundo". Os EUA, por sua vez, voltaram ao ataque, afirmando que a China usaria os relatórios ambientais como forma de manipular as informações para seu próprio benefício.

Mas não parou por aí. Os EUA declararam que apenas relatórios feitos por eles e pelo Reino Unido teriam alguma credibilidade, aproveitando para criticar a falta de seriedade do Irã. Em uma resposta afiada, o Irã chamou os EUA de soberbos, destacando que a postura dos americanos, sempre excluindo o Oriente Médio, era, no mínimo, problemática. As trocas de farpas só esquentaram o ambiente, deixando todos no evento se perguntando: até onde vai esse conflito de egos e poder?

Enquanto isso, o México assumiu um papel apaziguador, fazendo um forte apelo por mais empatia e inclusão, destacando a importância de se considerar as populações indígenas e quilombolas nas discussões. Com uma fala contundente, o país criticou o egoísmo de algumas delegações e ressaltou a falta de sensibilidade diante de um tema tão importante – o futuro de meninas e mulheres.

Mas, claro, o Reino Unido não deixou o Oriente Médio fora de sua mira. Novamente, questionou o bloco sobre a mudança súbita de discurso. O Irã, sem hesitar, rebateu que houve uma conversa que justificava a alteração de posicionamento, mas deixou claro que não aceitaria que a sede do projeto fosse nos EUA. O embate entre EUA e Irã ganhou novas proporções. Em réplica, os EUA pediram esclarecimentos sobre o motivo dessa rejeição, ao que o Irã, em tréplica, respondeu que a recusa se devia a interesses políticos.

E como todo bom drama diplomático, as reviravoltas não param de acontecer: os EUA afirmaram que poderiam retornar ao tratado, mas deixaram claro que não tolerariam uma sede em um "país terrorista". E, para a surpresa de todos, a Espanha realmente anunciou sua saída do acordo proposto, unindo-se a Reino Unido e EUA, alegando que não se alinharia com países que não sabem controlar sua própria população, deixando implícito que viam o Irã como uma ameaça.

Em meio a todo esse tumulto, Austrália, China e México apresentaram um novo documento de trabalho, agora patrocinado por México, China, Paraguai e Austrália, com o apoio de Síria, Irã, Afeganistão, Japão, Coreia do Sul, Indonésia e Índia como signatários. Mas, como já era de se esperar, os EUA não seguiram o decoro do comitê e voltaram atrás em suas palavras, retirando seu nome como financiador do documento. O motivo? A localização da sede e um bombardeio do Irã contra Israel, que reacendeu antigas tensões e fez com que os EUA decidissem se distanciar definitivamente do acordo.


E assim, chegamos ao fim da primeira sessão deste eletrizante segundo dia do Amado Model United Nations, onde as tensões geopolíticas dominaram o palco .A inesperada saída da Espanha do acordo e a retirada dos EUA como financiador do documento, ideixou todos em alerta. As promessas de cooperação foram substituídas por desconfiança e acusações, transformando a narrativa global em um verdadeiro campo de batalha político.

Com as potências do Ocidente se distanciando e China, Irã e outros países do Oriente e Ásia tentando consolidar seu protagonismo, a pergunta que fica é: será que o consenso é realmente possível neste cenário tão fragmentado? O segundo dia mal começou e já promete ainda mais reviravoltas. Continuem acompanhando, pois o espetáculo diplomático está longe de terminar!


Crise em Duas Frentes!


Vocês não vão acreditar no que aconteceu na segunda sessão dos comitês DISEC e ONU Mulheres. Um desastre climático na Rússia, com uma barragem rompendo, fez o caos reinar no salão! As investigações mostram que a OTAN está, de alguma forma, envolvida, e quem mais aparece na trama? China, Turquia e Irã, claro! Uma verdadeira bomba de tensões políticas.


Logo após a leitura da crise, o clima esquentou e os delegados se viram em um turbilhão. A delegação do Vietnã, mostrando que sabe lidar com a confusão, dividiu o comitê em grupos para abordar as múltiplas questões. Mas adivinha? Algumas delegações estavam mais focadas em criar intrigas do que em encontrar soluções. Isso mesmo, pessoal, é hora de unir forças!


Enquanto isso, a China e o Irã tentavam negociar com os EUA e o Reino Unido para retirar as tropas da OTAN da fronteira com a Rússia. Mas, oh, que resistência! Os americanos estavam firmes, e a China não perdeu tempo em acusá-los de estar por trás de um genocídio. Seria esse o início de uma nova Guerra Fria? *Sussurros pelo corredor, você não viu nada ainda!*


E não para por aí! O grupo que estava lidando com as questões das mulheres afetadas resolveu questionar a delegação da Turquia, mas o representante turco se retirou sem dar respostas. O drama está alto, e a falta de colaboração é um espetáculo à parte!


Após muito bate-boca e algumas tentativas frustradas, um documento de resolução foi finalmente apresentado. Mesmo que tenha chegado à beira do fracasso, a aprovação trouxe um alívio – pelo menos por enquanto. A China e o México, sempre prontos para brilhar, assumiram a liderança no direcionamento de recursos para as mulheres. Um gesto que parece ter trazido um pouco de esperança em meio ao caos.


Mas o embate entre Irã e EUA não poderia ser ignorado. Enquanto os americanos defendem a presença de suas tropas, os delegados da China e do Irã fazem declarações pesadas, chamando a atenção para a necessidade de baixar as armas. E a delegação russa, em meio a tudo isso, pede que as diferenças sejam deixadas de lado para focar no auxílio à população afetada.


E no meio de todo esse drama, a delegação indiana conseguiu um acordo com os EUA para a retirada temporária das tropas da OTAN. Que jogada, não? Um passo em direção a soluções logísticas e à entrada de recursos na região. No final das contas, quem diria que uma simples sessão poderia se transformar em um verdadeiro thriller político?


Fique ligado, pois tem muito mais pela frente e você sabe que eu estaremos aqui, prontos para contar tudo.


XOXO 💋


Assessoria de Comunicação - Analistas Internacionais

Por: Milla Macedô, Ana Clara Dórea, Leonardo Gomes e Luan Felipe da Silva

Curadoria: Géssica Lima e Victor Hugo Batista


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2 Comments


Sergio Lazaro
Sergio Lazaro
Sep 20

Fogo nos Facistas... Digo: fogo nos separatista 🎼🎼🎼🎼

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Sergio Lazaro
Sergio Lazaro
Sep 20

A crise não é só no mundo, é no ser humano. Vamos dialogar mais!

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