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Análise 19/09 - FOGO NO PARQUINHO: BEM VINDOS AO COMITÊ DE (IN)SEGURANÇA (CSNU) - AMUN 2025

  • Foto do escritor: nuriascom
    nuriascom
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura

Por: Andrew Costa, Lucas Bastos, Samantha Ellen e Steffani Narrane


A sessão começou com um clima mais colaborativo, com a delegação brasileira e estadunidense destacando o multilateralismo. No entanto, a entrada de novas declarações provocativas, como as do Iraque e da Austrália, fez a situação esquentar. A delegação dos EUA, ao misturar inglês e português em seu discurso, reafirmou sua posição como líder global e defensora da liberdade, o que gerou discussões sobre a soberania dos Estados.

Enquanto a Coreia do Sul insistia na importância de preservar a soberania, a delegação do Iraque, com uma crítica contundente, apontou a hipocrisia das potências ocidentais. A África do Sul também entrou na discussão, destacando a incoerência do discurso dos EUA sobre soberania. A Rússia, por sua vez, manteve uma postura diplomática, mas se alinhou com a Índia em um momento de consenso sobre a ideia de que "soluções asiáticas para problemas asiáticos" deveriam ser priorizadas.

Com isso, a sessão tomou um rumo inesperado com a notícia do assassinato do Secretário-Geral da ONU, o que levou à intensificação das tensões. As delegações, já abaladas pela crise de energia global causada por uma tempestade solar, enfrentaram a impossibilidade de utilizar recursos tecnológicos e comunicação à distância. Além disso, a Rússia foi implicada em investigações sobre o assassinato do Secretário-Geral, o que aprofundou as desconfianças.

Em paralelo a esse caos, a delegação do Reino Unido tentou facilitar o debate sobre a agenda, mas as questões internas e o colapso de infraestrutura dificultaram a continuidade dos trabalhos. Enquanto isso, Rússia e Brasil mobilizaram forças militares em regiões de fronteira, o que gerou uma maior inquietação no comitê.

O tema da segurança no Mar do Sul da China também dominou as discussões, com a Rússia e outras nações propondo uma abordagem diplomática para reduzir a militarização na região. No entanto, a delegação da França criticou a proliferação de documentos de trabalho, sugerindo que o número excessivo de propostas dificultava a resolução do problema.

A manhã terminou com a não-aprovação do segundo documento de trabalho e a aprovação do terceiro e quarto. Apesar das dificuldades, os delegados seguiram com foco no tema central, já se preparando para as próximas sessões da AMUN 2025.

Em suma, o CSNU 2025 seguiu marcado por intensos conflitos diplomáticos, crises inesperadas e uma busca constante pela resolução de questões de segurança global, que testaram os limites da negociação e da cooperação internacional.

 
 
 

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