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Foto do escritorGessy Lima

Intrigas e Diplomacia: O Palco Global Onde as Faíscas Voam – E o Drama é Certo (Análise ONUM - Primeiro Dia)

Ah, o drama, as intrigas internacionais, e o suspense diplomático... Bem-vindos, queridos leitores, ao Amado Model United Nations, onde, acreditem, o palco é global, mas os conflitos são pessoais. Durante o primeiro dia da terceira edição, que aconteceu em 19 de setembro de 2024, começamos com uma abertura nada menos que deslumbrante no auditório Zélia Gattai. A organização deu as boas-vindas aos delegados, à imprensa e aos observadores, enquanto apresentava o tema anual: Desafios climáticos globais: prevenção, mitigação e adaptação diante da complexidade socioambiental. Mas não se enganem, isso é só o começo – eles deixaram claro que esperam ver resoluções e paz, mas será que os comitês vão seguir o roteiro? Veremos.


Agora, vamos direto ao Comitê ONU Mulheres, que mergulhou de cabeça em uma discussão calorosa sobre *O impacto de eventos climáticos extremos no bem-estar de meninas e mulheres em países em desenvolvimento*. A maioria dos países, em tom de acordo, garantiu que estão totalmente alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e que, claro, acreditam na capacitação feminina, cooperação internacional e políticas públicas. Mas sempre tem alguém para agitar o status quo, não é mesmo? O Irã decidiu que ser teocrático e conservador estava em alta e não hesitou em fazer um contraponto, mostrando que nem todo mundo está dançando a mesma música.


Enquanto isso, os Estados Unidos, sempre prontos para lembrar a todos sobre democracia e soberania, reiteraram suas falas com um certo ar de superioridade – será que alguém esperava algo diferente? E quando achamos que a diplomacia estava fluindo bem, eis que surge uma coalizão improvável: China, Estados Unidos, México, Espanha e Paraguai, patrocinando um fundo de 100 milhões de dólares para ajudar os países em desenvolvimento. Tudo parecia ir como o planejado, até que... *plot twist*! Vários países, ao perceberem que estavam sendo deixados de lado nas decisões importantes, começaram a mostrar sinais de insatisfação.


A tensão chegou ao ápice quando uma faísca surgiu entre os EUA e o Irã. Os EUA, em um tom pouco amistoso, declararam que não poderiam chegar a um consenso com países "teocráticos", o que, claro, ofendeu o Irã. O país respondeu de forma feroz, dizendo que ninguém deveria questionar seus princípios. Mas antes que isso se transformasse em um verdadeiro caos, outros países intervieram, e a chama do conflito... por enquanto, parece ter sido apagada. Mas por quanto tempo? Isso só o próximo capítulo irá revelar.


O debate sobre a pauta indígena, no entanto, deixou muito a desejar. As delegações pareciam um tanto perdidas, mostrando um preocupante despreparo sobre os posicionamentos de seus próprios países. O resultado? Um debate superficial, com poucas ideias concretas e sem o fervor que esse tema tão importante exige. Fica a pergunta: estariam as delegações prontas para essa simulação ou apenas improvisando para manter as aparências?


Quando o dia parecia se encaminhar para um final morno, a Conferência de Imprensa entrou em cena para apimentar a situação. China, EUA, Paraguai e Austrália foram colocados no centro das atenções e, claro, o assunto não poderia ser outro: suas políticas ambientais e a garantia de que essas promessas serão de fato aplicadas. O Paraguai, com uma postura estratégica, afirmou que relatórios detalhados decidirão o destino dos financiamentos. Já os Estados Unidos, sempre prontos para dominar o palco, ressaltaram que esses relatórios precisariam da validação de todos os países, reforçando que os signatários devem estar plenamente conscientes do que estão assinando.


A China, surpreendentemente, destacou sua união com os EUA, afirmando que estavam "deixando as diferenças de lado" pelo bem das mulheres. Será essa uma nova era de cooperação entre as grandes potências ou apenas um movimento diplomático temporário? Enquanto isso, a Austrália lembrou que é fundamental que todas as nações se pronunciem sobre o documento, garantindo uma compreensão clara de suas implicações. Uma abordagem cautelosa, mas eficiente.


A pressão aumentou quando a Etiópia foi questionada sobre suas políticas de educação sexual, especialmente à luz da mutilação genital feminina, uma prática ainda persistente no país. A resposta? Bem, a Etiópia declarou que está trabalhando para resolver esse problema, mas admitiu que, sendo uma questão cultural, é um desafio complexo e de difícil solução.


E, como não poderia faltar, o trio Irã, Afeganistão e Síria também foi confrontado com uma pergunta incisiva: "Onde ficam os direitos das mulheres nessa questão?". A resposta, no entanto, foi vaga, com os três países reafirmando seu compromisso em mitigar os problemas discutidos, mas sempre com uma ressalva – a soberania dos estados. Sim, eles falaram sobre respeito à soberania, mas evitaram, de forma estratégica, a questão central sobre os direitos das mulheres. O silêncio, nesse caso, falou mais alto do que qualquer resposta.


E assim, queridos leitores, chegamos ao fim do primeiro dia do Amado Model United Nations, onde as promessas de resoluções e paz foram rapidamente ofuscadas pelas tensões diplomáticas e debates rasos. Entre delegações despreparadas e respostas evasivas, ficou claro que a simulação tem muito o que amadurecer no próximo dia, principalmente em temas delicados como a pauta indígena e os direitos das mulheres. Mas, como sabemos, nem tudo são flores no mundo da diplomacia – e o que seria de uma conferência dessas sem um toque de controvérsia?


Depois de tantas faíscas entre os países e um debate acirrado que quase culminou em um verdadeiro barraco diplomático, não podemos deixar de nos perguntar: será que o segundo dia do evento trará algo digno de uma "cadeirada"? A tensão está no ar, e sabemos que, quando o clima esquenta, tudo pode acontecer. Afinal, quem sabe o que os bastidores da política global ainda reservam para nós? Fiquem atentos, meus caros, pois a qualquer momento, o espetáculo pode ganhar novos e surpreendentes atos.


Até lá, mantenham-se ligados, porque se há algo certo nesse evento, é que o drama está longe de acabar.


XOXO💋


Assessoria de Comunicação - Analistas Internacionais

Por: Milla Macedô, Ana Clara Dórea e Leonardo Gomes

Curadoria: Gésscia Lima e Victor Hugo Batista

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