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Foto do escritorGessy Lima

Poder, Silêncio e Farpas: O Que Realmente Aconteceu? (Análise SPECPOL - Segundo Dia)

Ah, AMUN, onde as máscaras caem e os segredos dos bastidores vêm à tona. Chegamos ao segundo - e, infelizmente, último - dia da nossa queridíssima simulação. E olha, foi um festival de dramas internacionais dignos de um episódio de reality show. Vamos aos highlights?


No último dia da AMUN, no Special Political and Decolonization Comittee tensões aumentaram com debates acalorados sobre a proteção do Ártico e acusações de genocídio entre Dinamarca e Coreia do Norte. A polarização dominou as discussões, dificultando o consenso. No entanto, um debate sobre desenvolvimento sustentável trouxe um respiro colaborativo. O comitê agora se prepara para a criação do segundo documento resolutivo.


A Dinamarca e a Finlândia já começaram o dia desconfortáveis, tudo por causa de umas propostas russas nada sutis envolvendo a utilização do espaço aéreo para “proteger” o Ártico. Claro, as nações escandinavas não engoliram essa fácil. E enquanto o circo pegava fogo, a Islândia? Silêncio total. Afinal, quem precisa de drama quando pode simplesmente observar tudo de camarote?


Enquanto isso, a Coreia do Norte decidiu que era o momento de expressar seu descontentamento – nada novo por aqui – alegando que nunca teve chance de se posicionar (pobre Coreia, sempre tão incompreendida). E não, não paramos por aí: a Nigéria, em perfeita sincronia, ecoou o mesmo sentimento, afirmando que também foi silenciada na hora de moldar o famigerado documento.


Agora, o Brasil, sempre no modo zen, seguiu a onda das alterações no documento oficial, sem nem ao menos tocar nas feridas abertas das polêmicas. Mas a Dinamarca e a Coreia do Norte não perderam tempo e protagonizaram um debate tenso (quase um barraco diplomático!) quando a Coreia jogou na roda uma acusação de genocídio. A Dinamarca, claro, não deixou barato e retrucou que a Coreia, de todas as nações, deveria saber o que é genocídio. Com isso, o decoro? Simplesmente evaporou da sala.


Os dinamarqueses, na defensiva, alertaram sobre os "predadores" do Ártico (seria uma metáfora ou uma verdade literal?) enquanto os Países Baixos, sempre no papel de heróis da democracia, faziam sua defesa apaixonada da justiça e da verdade. Mas nem toda essa moralidade foi suficiente para segurar a proposta da Dinamarca de suspender a votação – a mesa vetou, claro. E numa reviravolta digna de novela, a Dinamarca acabou votando a favor do documento, garantindo unanimidade. Plot twist ou simples pragmatismo?


O Japão, sempre afiado, não perdeu a oportunidade de cutucar, afirmando que, em vez de pacificar, o documento fez foi jogar gasolina na fogueira, intensificando o caos e formando “clubinhos” de aliados. Sim, a polarização aqui é real, e o consenso? Bem, parece que ficou só na teoria.


Mas calma que tem mais: na tentativa de salvar o dia, sete países resolveram adotar um debate à grega, porque, né, nada diz “solução de conflitos” como uma boa discussão ao estilo antigo. Suécia, Finlândia, Rússia e companhia entraram no ringue para discutir desenvolvimento sustentável, tentando deixar o drama de lado. Será que conseguiram?


Ah, e o Irã não ficou de fora do shade, reclamando que sua oferta de compartilhar tecnologias sustentáveis foi brutalmente rejeitada. A França, por sua vez, tentou colocar os pés no chão, lembrando a todos que o presente é o que importa – nada de discursos vazios, s’il vous plaît. Enquanto isso, a Groenlândia, sempre firme e decidida, fez questão de ressaltar que ninguém vai mexer no seu legado sem que seu povo tenha uma palavra a dizer. E sim, foi um recado direto.


O segundo dia da AMUN foi um verdadeiro campo de batalha, com tensões à flor da pele e delegados lutando para se fazer ouvir. E enquanto alguns se escondiam atrás do silêncio, outros se jogavam de cabeça nos embates mais intensos. No fim das contas, a busca por soluções sustentáveis talvez tenha sido o único fio de esperança em meio a tanto caos. Mas, quer saber? A próxima sessão promete ainda mais drama, disputas e, quem sabe, um segundo documento que faça jus à intensidade desse comitê. Mal podemos esperar pelo próximo capítulo.


XOXO



Assessoria de Comunicação - Analistas Internacionais

Por: Rebeca Fonseca, Luisa Vasconcelos e Giovanna Matos.

Curadoria: Géssica Lima e Victor Hugo Batista

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